Segundo José Pacheco Pereira:
O caso actual foi claramente o resultado de manobras eleitorais e tinha como alvo o PSD, e acabou, como sempre acontece, por rebentar nas mãos do PS, envolvendo uma actual vereadora. Também como é habitual, agora toda a gente quer moralizar a atribuição de casas, torna-la “transparente”, regulamentar burocraticamente o sistema de atribuição, batendo com a mão no peito como se não soubessem o que se passava. Depois o escândalo deixará de ser novidade, e os favores migrarão para outra área qualquer, porque nunca será possível regulamentar tudo, nem sequer vantajoso, e os favores e as cunhas são de cima a baixo o lubrificante dos sectores intermédios das estruturas partidárias, principalmente no poder autárquico.
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